A ANVISA aprovou mudanças na rotulagem de medicamentos. Segundo a agência, essas alterações têm como objetivo tornar as informações sobre os medicamentos mais claras nas embalagens, garantindo a segurança do paciente e o uso adequado dos medicamentos.
Medicamentos de venda livre
No caso dos medicamentos isentos de prescrição médica, a classe terapêutica e a indicação devem ser destacadas na parte frontal da embalagem para facilitar a visualização pelo consumidor.
O mesmo será feito para quantidade total de medicamento. “Com intuito semelhante, foi permitida a colocação da quantidade total do medicamento na face frontal da embalagem, podendo auxiliar o cidadão na comparação de preço dos produtos, sem, no entanto, causar prejuízo para a compreensão das informações relacionadas ao uso seguro do medicamento”, informa em nota da ANVISA.
Medicamento de uso restrito a clínicas e hospitais
Conforme divulgou a agência, outra restrição é a adoção obrigatória da técnica “Tall Man Lettering” (TML). Essa técnica consiste em escrever parte do nome do medicamento em letras maiúsculas, nos rótulos de medicamentos destinados exclusivamente ao uso em hospitais, clínicas, ambulatórios, serviços de atenção domiciliar e outras unidades de saúde.
“A técnica de TML é uma das ferramentas utilizadas para ajudar a minimizar os erros de medicações decorridos de troca acidental entre princípios ativos com fonética e/ou ortografia semelhantes”, explica a agência.
Remédios vendidos pelo governo federal
Em relação a remédios que são vendidos ao governo federal, serão retiradas as frases que utilizam os termos venda sob prescrição, sendo substituídas por “Uso sob prescrição” e “Uso sob prescrição e retenção de receita”.
Referências:
ANVISA: https://www.gov.br/anvisa
Imagem: Agência Brasil